O que é desenvolvimento de novos produtos?
O desenvolvimento de novos produtos (DNP) é o processo total que leva um serviço ou um produto da concepção ao mercado. Produtos e serviços novos ou reposicionados são destinados a preencher uma demanda do consumidor ou uma oportunidade no mercado. As etapas no desenvolvimento de produto incluem a elaboração do conceito, a criação do design, o desenvolvimento de produto ou serviço e a definição do marketing.
Um novo produto abre um novo mercado: ele pode substituir completamente um produto atual, assumir um produto existente ou simplesmente ampliar o mercado para algo que já existe. Às vezes, os produtos existentes são apresentados a novos mercados, reembalados ou comercializados de forma diferente. Novos produtos podem melhorar o uso dos recursos de uma empresa, lançar uma empresa em um novo mercado ou segmento, melhorar o relacionamento que uma empresa tem com seus distribuidores ou aumentar ou defender a fatia de mercado de uma empresa.
Os novos produtos geralmente se diferem de uma extensão de linha de produto, que são produtos um pouco diferentes do conjunto de ofertas existentes da empresa. Exemplos de novos produtos incluem micro-ondas e máquinas de café gourmet Keurig de comercialização em massa. No caso dos micro-ondas, um novo mercado nasceu quando eles foram produzidos em massa e oferecidos a preços razoáveis. No caso da máquina Keurig, a experiência de café gourmet, anteriormente encontrada apenas em uma cafeteria, foi trazida para dentro da casa. Exemplos de extensões de linha de produtos incluem a linha de automóveis Infiniti e a Diet Coke. Para a linha Infiniti, a Nissan tinha como alvo o mercado de veículos premium, estendendo sua linha de automóveis a um preço mais alto. A Coca-Cola usou a Diet Coke para atingir o mercado de consumidores que queriam um refrigerante com menos calorias do que seu o produto regular. Ambos os produtos capitalizaram produtos pré-existentes que já haviam conquistado a fidelidade da marca.
O que é inovação?
Inovação refere-se a qualquer momento em que você apresenta novos produtos ou mesmo faz alterações em produtos antigos. Do ponto de vista do cliente, as ideias que se transformam em soluções para os problemas dele são inovadoras. Existem muitas maneiras diferentes de categorizar os diferentes tipos de novos produtos. Dependendo de como você os divide, eles podem incluir produtos que são novos apenas para sua empresa. No entanto, existem quatro categorias de inovação universalmente acordadas:
- Produtos inovadores: o tipo de produto que a maioria das pessoas pensa imediatamente quando se refere à inovação. O produto pode ser novo para a empresa ou para o mundo, e pode oferecer uma enorme melhoria no desempenho, uma grande redução de custo ou um salto na tecnologia. Às vezes, esses produtos convergem tecnologia para que vários produtos diferentes se unam a fim de criar algo novo. Esses produtos chegam fortes no mercado, depois caem rapidamente para um nível mais baixo de desempenho à medida que outros fabricantes os alcançam. Muitos dos produtos da Apple na era de Steve Jobs eram considerados produtos inovadores, como o iPhone.
- Produtos incrementais: também conhecidos como produtos sustentáveis, eles costumam reduzir custos, melhorar as linhas de produtos existentes, reposicionar produtos existentes em novos mercados ou ser uma adição a uma plataforma existente. Geralmente, eles melhoram o produto atual com novas gerações. A manutenção de produtos é fundamental no mercado porque eles costumam ter um desempenho muito bom e estender o ciclo de vida do produto inovador antes de diminuir sua intensidade. A lucratividade é maximizada no produto incremental porque ele gera receita para o desenvolvimento futuro sem incorrer em enormes custos de desenvolvimento.
- Produtos de plataforma: esses produtos definem a arquitetura básica para um produto de nova geração. Eles são maiores em escopo do que os produtos incrementais. Você pode usar o design básico de produtos de plataforma para vários produtos de uma família e pode satisfazer a uma variedade de mercados.
- Produtos disruptivas: esses produtos têm um período de gestação inicial mais longo após o lançamento, mas depois têm um crescimento enorme. Inovações disruptivas são aquelas que oferecem soluções simples e de baixo custo para os problemas dos clientes. Elas desestruturam os produtos líderes de mercado oferecendo produtos de baixa qualidade e, depois, melhoram a qualidade até capturarem o mercado principal. Por exemplo, quando a Netflix surgiu, não foi uma disrupção porque os clientes não tinham a gratificação imediata de ter os filmes como tinham quando iam à locadora. No entanto, à medida que o serviço da Netflix melhorou, encurtando o tempo para entregar filmes e, por fim, transmitindo-os on-line, eles tiraram as locadoras do mercado.
A história dos processos de desenvolvimento de produtos
Os processos de desenvolvimento de produtos começaram a evoluir quando abordagens de gerenciamento de processos mais formalizadas foram aplicadas às práticas de desenvolvimento de produtos na década de 1990. Empresas como Ford, AT&T e General Electric começaram a ser pioneiras em novas maneiras de transformar suas atividades de desenvolvimento de produtos de maneiras mais eficientes. Ao mesmo tempo, muitas empresas também assumiram os esforços de reengenharia de processos de negócio que renovaram seus processos de manufatura e de negócios. Com a nova abordagem, eles encontraram três verdades:
- Os projetos são concluídos mais rapidamente quando há menos coisas acontecendo simultaneamente.
- Aliviar gargalos é fundamental para melhorar os benefícios do tempo para disponibilização no mercado.
- Melhorar os processos diminuindo a variação e o desperdício permite mais criatividade e melhor desenvolvimento.
Além disso, uma vez que as empresas aprenderam que deveriam pegar e planejar todos os seus projetos de desenvolvimento coletivamente, elas conseguiram se desenvolver de acordo com as prioridades estratégicas e parar de ficar para trás nos prazos.
Desde o desenvolvimento dos processos formalizados, vários grupos de associados surgiram para compartilhar ideias e conceitos e se manter no topo das pesquisas e tendências do setor. Algumas das organizações certificam profissionais e patrocinam conferências, seminários e trabalhos acadêmicos. Elas podem incluir:
- Associação de desenvolvimento e gerenciamento de produtos (PDMA, Product Development and Management Association): esta organização é o órgão certificador do Profissional de desenvolvimento de novos produtos (NPDP, New Product Development Professional). Desde 2017, ela conta com cerca de 3.000 membros em 50 países, mas só tem seções nos EUA e no Canadá. Ela existe desde 1976 e se concentra em todo o conjunto de atividades de desenvolvimento, desde a concepção até a descontinuação dos produtos. Ela também se concentra na pesquisa atual para o desenvolvimento de novos produtos e fazem parcerias com muitas organizações comerciais. A adesão custa cerca de US$ 200,00.
- Associação de marketing e gerenciamento de produto internacional (AIPMM, Association of International Product Marketing & Management): esta organização é o órgão certificador para Certified Product Manager, Certified Product Marketing Manager, Agile Certified Product Manager, Agile Certified Product Manager Product Owner, Certified Innovation Leader, Certified Brand Manager (gerente de produto certificado, gerente de marketing de produto certificado, gerente de produto certificado Agile, proprietário do produto certificado Agile, líder de inovação certificado, gerente de marca certificado). O grupo também se concentra em todo o ciclo de vida do desenvolvimento de produto. Fundada em 1998, a associação tem membros em 75 países e cumpre os requisitos da ANSI/ISO/IEC 17024:2012 para órgãos de certificação. As taxas de adesão variam de US$ 125,00 a US$ 175,00, dependendo dos produtos solicitados.
- Sociedade internacional para gerenciamento profissional da inovação (ISPIM, International Society for Professional Innovation Management): esta organização começou na Noruega em 1973 com a intenção de introduzir produtos e ferramentas para pesquisa de gerenciamento de inovação. Seus mais de 400 membros residem em 70 países, e o grupo sedia conferências científicas e produz publicações para o setor de desenvolvimento de produtos. As taxas de adesão estão entre US$ 100,00 e US$ 200,00, dependendo do seu status como profissional ou estudante. A ISPIM não é um órgão certificador.
- Sociedade de desenvolvimento de produtos convergentes (SCPD, Society of Concurrent Product Development): esta organização se apresenta como uma sociedade educacional que lança as informações mais recentes sobre o desenvolvimento de produtos. Ela é defensora da tecnologia, especialmente para o desenvolvimento de produtos convergentes (CPD) ou engenharia convergente. Suas taxas de adesão variam entre gratuita e US$ 75,00 por ano.
Modelos de processos de desenvolvimento de produtos
Sua empresa depende da capacidade de formalizar seu processo de inovação corretamente. De acordo com lendas urbanas sobre o desenvolvimento de novos produtos, entre 70 e 90% dos novos produtos fracassam. Estudos mais conservadores e revisados por pares compilados pela Associação de desenvolvimento e gerenciamento de produtos (PDMA, Product Development and Management Association) na verdade, colocam esse número de fracasso entre 30 e 49%. Mesmo com essas taxas de fracasso mais baixas, contudo, ainda há uma grande quantidade de dinheiro em jogo. Portanto, um modelo de processo é fundamental para economizar o dinheiro e o tempo da sua empresa. Existem muitas abordagens e modelos diferentes para inovação, dependendo das necessidades da empresa. A maioria dos modelos de processo pode ser categorizada de acordo com o objetivo relativo desses modelos dentro da empresa. Entre eles, estão aqueles que:
- Descrevem e avaliam a prática real
- Recomendam um processo ideal
- Criam um sistema utilizando atividades de desenvolvimento
- Simplificam as atividades de desenvolvimento
- Estão centrados em torno dos clientes
- São baseados em equipe dentro da empresa
A seguir, os modelos mais usados, com diferentes níveis de utilidade e sucesso para diferentes empresas.
O modelo Scorecard-Markov: o modelo de análise Markov é um modelo matemático que lida com as probabilidades de as coisas acontecerem. Essas coisas estão divididas em passado, presente e futuro. O passado não é tão relevante quanto o presente, porque o presente nos dá a probabilidade de algo acontecer no futuro. O modelo Markov é especialmente útil em cenários onde há transições de um estado para outro. Neste modelo, você desenvolve uma matriz que representa os estados de transição e a probabilidade de eles passarem de um para o outro e aplica essa matriz ao modelo Scorecard-Markov para tomar novas decisões de triagem de produtos. Desenvolvida para atuar como um cartão de pontuação para novas ideias de produtos, a matriz inclui as necessidades de seus clientes, a força do seu marketing, a competência de sua empresa, a compatibilidade da sua manufatura e seus canais de distribuição. Em outras palavras, este modelo é usado para reduzir todas as suas ideias do FFE (Fuzzy Front-End) para aquelas que fazem sentido matemático para sua empresa. É um processo formal e baseado em evidências para as pessoas a quem você responde e que querem "dados reais" sobre o motivo de algumas ideias saírem do FFE e outras não.
O processo IDEO: este modelo vem de uma empresa de design e consultoria de mesmo nome e é diferenciado porque é o "processo de design centrado no ser humano", criando sob a perspectiva do usuário. Os designers da IDEO fazem questão de observar pessoas reais em situações reais, procurando a Forma-Finalidade-Função (FFF) dos designs. A FFF especifica a intercambiabilidade das partes em um sistema e descreve suas características. Além disso, se uma parte não for necessária para a finalidade, forma ou função, ela não deve ser adicionada. Este processo tem como alvo a FFE da inovação e inclui as seguintes etapas:
- Observar.
- Idealizar.
- Fazer protótipos rapidamente.
- Obter feedback do usuário.
- Refinar.
- Implementar.
O modelo Booz, Allen e Hamilton (BAH): este é um dos primeiros e mais conhecidos modelos para o desenvolvimento de novos produtos. É considerado fundamental para todos os outros modelos desenvolvidos até os dias atuais em qualquer setor e deve ser sequencial. Booz, Allen e Hamilton afirmam que “para cada sete ideias de novos produtos, apenas uma tem sucesso”. Este modelo não leva em conta a necessidade de velocidade e flexibilidade no desenvolvimento atual de produtos de mercado. As sete etapas do modelo BAH são:
- Estratégia do novo produto.
- Geração de ideias.
- Triagem e avaliação.
- Análise de negócios.
- Desenvolvimento.
- Teste.
- Comercialização.
O modelo Stage-Gate: também conhecido como modelo Phase-Gate (modelo por etapas), esta é uma abordagem de gerenciamento de projetos que divide o processo de desenvolvimento de novos produtos em um sistema de funil. Uma vez que cada estágio do desenvolvimento de produto é concluído, ele passa por uma etapa de aprovação do gerenciamento antes de passar para o próximo estágio. Às vezes, as etapas são processadas simultaneamente. Neste modelo, as empresas economizam dinheiro filtrando os conceitos e as ideias ruins através de um funil quando o processo está concluído. De acordo com um estudo realizado em 2010 pelo American Productivity & Quality Center (APQC), o modelo Stage-Gate foi o sistema mais popular para o desenvolvimento de novos produtos nos Estados Unidos – 88% das empresas o usam. Originalmente, Robert G. Cooper desenvolveu este modelo de oito etapas na década de 1980, ostentando um tempo de redução de ciclo de 30%. O dr. Cooper desenvolveu o modelo Stage-Gate usando pesquisas de análise comparativa com a premissa de determinar o motivo pelo qual alguns produtos têm sucesso e alguns fracassam. A análise comparativa no modelo Stage-Gate está avaliando seu processo em relação a outros processos ou padrões de inovação de produtos no setor.
Os oito estágios seguintes foram desenvolvidos para melhorar a comercialização do novo produto e a produtividade da equipe depois de ter uma ideia sobre um produto. Depois que cada etapa for concluída, você precisa decidir se deve ou não continuar.
Estágio 1: gerar
Sua empresa tem uma ideia sobre um produto. A primeira etapa conta com o desempenho de uma análise SWOT. Em uma análise SWOT, também conhecida como matriz SWOT, você realiza uma varredura básica dos pontos fortes, fracos, das oportunidades e ameaças da sua organização. Pontos fortes e fracos são internos da sua empresa, enquanto as oportunidades e ameaças são externas. Na análise SWOT, você deve considerar as tendências atuais de marketing, o retorno sobre investimento (ROI) e quaisquer custos notáveis, como distribuição. Esta etapa é aquela na qual você desenvolve o roteiro do produto. Muitos especialistas aconselham desenvolver mais de um roteiro dimensionado para atender a diferentes níveis de risco.
Estágio 2: analisar a ideia
Nesta etapa, um grupo ou comitê de objetivo analisa os critérios que você desenvolveu e decide continuar ou abandonar um projeto. Essa etapa é feita rapidamente para que você abandone qualquer ideia que não atenda aos requisitos. O potencial de mercado, a concorrência, o ROI e os custos realistas de produção devem fazer parte dos critérios.
Estágio 3: testar o conceito
Nesta etapa, você testará o conceito com seus clientes. Isso acontece após a etapa de triagem interna, de modo que o exemplo em si é mais sólido. Os clientes devem ser capazes de exibir sua compreensão sobre o produto e dizer se querem ou se precisam dele. O feedback deles dá à sua empresa algumas ideias de marketing e possíveis ajustes no próprio produto.
Estágio 4: análise de casos de negócio
Nesta etapa, você tem um produto totalmente formado; o conceito foi analisado interna e externamente. Neste momento, você pode desenvolver um conjunto de métricas e um estudo de viabilidade. As métricas devem incluir o tempo de desenvolvimento, o valor de qualquer produto lançado, os números de vendas e outros dados que mostram a utilidade do seu processo. O estudo de viabilidade deve mostrar um quadro completo do produto, desde a estratégia de marketing até a receita esperada.
Estágio 5: desenvolvimento de produto
Esta é a etapa em que seu produto decola. Você está se preparando para os testes de consumidores, então a equipe técnica precisa concluir seu projeto. Durante essa etapa, você deve concluir versões beta, estabelecer métodos de manufatura e falar sobre embalagens.
Estágio 6: testar o mercado
Nesta etapa, todo o conceito é reunido e lançado ao grupo de teste de consumidor como teste beta. Dessa forma, você valida seu conceito. Nesse momento, você deve resolver qualquer problema técnico com o produto.
Estágio 7: comercialização
Esta é a etapa que finalmente leva o produto para ser lançado no mercado. Complete o marketing final e os preços e forneça os detalhes finalizados para o resto da empresa – especialmente as equipes de vendas e distribuição. Defina o suporte técnico para monitorar as necessidades dos clientes.
Estágio 8: lançamento!
O plano de lançamento deve ser abrangente para ter o impacto máximo. Inclua, no mínimo, estas sete coisas em seu plano de lançamento:
- Pesquisa de mercado, incluindo quem comprará seu produto
- Uma análise competitiva descrevendo como seu produto é diferente e semelhante ao da concorrência, por que os clientes podem comprar em outro lugar e como você os atrairá para o seu produto
- Uma estratégia de marketing e o teste da estratégia com seu grupo de foco
- Um programa de relações públicas
- Um produto completo
- Um cronograma do plano de marketing
- Uma equipe de vendas treinada e pronta
É importante entender esse modelo, pois muitas empresas ainda aderem ao processo tradicional de oito etapas. O APQC revisou esse modelo de oito etapas e o consolidou em um modelo de cinco etapas. Isso também se alinha ao mapeamento tradicional de processos. O estágio zero desse processo consolidado é o seu processo de inovação com todas as grandes ideias da sua empresa. Os estágios um e dois poderiam ser categorizados de modo ideal na mesma etapa de triagem. Além disso, depois de lançar o produto, você deve realizar uma revisão do seu processo. As etapas desse modelo consolidado e ligeiramente reformulado são:
Estágio 1: descobrir novas ideias sobre produtos
Estágio 2: criar seu estudo de viabilidade
Estágio 3: desenvolvimento
Estágio 4: teste
Estágio 5: lançamento
A imagem a seguir ilustra onde estão os estágios do novo modelo. Diminuir o número de etapas também diminui o número de pontos de decisão, o que agiliza o processo.
O que é o ciclo de vida do desenvolvimento de produtos?
Todos os processos anteriores descritos continham aspectos do desenvolvimento de novos produtos. No entanto, o Ciclo de vida do desenvolvimento de produtos (PDLC, Product Development Lifecycle) engloba todas as fases de um produto, desde a ideia até a aposentadoria. Você deve abordar o planejamento do produto com um processo organizado e meticuloso para que não tenha produtos mal implementados que sejam desnecessários, indesejados ou excessivamente caros.
Muitos PDLCs diferentes foram produzidos para o desenvolvimento de produtos e serviços, incluindo aqueles separados para o desenvolvimento de novos softwares. No entanto, especialistas recomendam que o ciclo reflita as necessidades e os processos exclusivos de sua empresa. Veja alguns exemplos a seguir.
Você pode visualizar o PDLC em um nível alto, incluindo os quatro estágios do fuzzy front-end, do messy back-end, da comercialização e da aposentadoria.
Você também pode examinar o PDLC de uma maneira bastante detalhada, como o seguinte ciclo:
Existem muitas metodologias que foram incorporadas ao desenvolvimento de produtos. Muitas delas são familiares aos profissionais de negócios, pois têm raízes nos conceitos de gerenciamento de processos de negócios. Elas podem incluir:
- Desenvolvimento enxuto de produtos(LPD, Lean Product Development): o desenvolvimento enxuto de produtos usa os princípios enxutos da inovação, encurtando o tempo de desenvolvimento e os ciclos de redesenvolvimento, e emprega baixos custos de desenvolvimento, baixos ciclos de produção e baixos custos de produção para desenvolver novos produtos. Allen Ward, que escreveu Lean Product and Process Development afirma que os princípios enxutos (Lean) aumentam a inovação em um fator de dez, e a introdução de novos produtos, em 400 a 500%. O princípio enxuto (Lean) divide o desenvolvimento de novos produtos no que os clientes desejam, querem e precisam.
- Design for Six Sigma (DFSS): o DFSS é uma técnica de gerenciamento de processos que está relacionada à metodologia tradicional Six Sigma (SS). No entanto, ele difere da metodologia tradicional na qual o DFSS não se concentra na melhoria de um processo ou de processos existentes, mas na prevenção de problemas de processo no início. O DFSS, como o SS, se concentra na medição. Implemente o DFSS executando essas etapas: definir, medir, analisar, projetar, verificar (DMAPV; define, measure, analyze, design, verify). Por outro lado, as etapas da SS são: definir, medir, analisar, melhorar, controlar (DMAIC; define, measure, analyze, improve, control).
- Desenvolvimento flexível de produtos: esta metodologia para o desenvolvimento de produtos é contrária a muitas metodologias de desenvolvimento populares, como LPD e DFSS. Este método incentiva a empresa a fazer mudanças continuamente, mesmo em etapas tardias no desenvolvimento, mantendo-se ágil. As técnicas usadas para produzir essa agilidade (que mantém o custo da mudança baixo) incluem arquiteturas modulares, experimentação e uso de uma abordagem iterativa para design, design baseado em conjunto, permitindo que novos processos evoluam à medida que o produto se desenvolve. Em Flexible Product Development: Building Agility for Changing Markets, Preston Smith diz que a inovação só diminui ao usar processos como Six Sigma e Lean porque eles são muito rígidos para que os avanços aconteçam.
- Implantação de função e qualidade (QFD, Quality Function Deployment): esta metodologia é uma abordagem de engenharia convergente na qual a qualidade é projetada em produtos, não descoberta como ausente ou presente mais tarde. A qualidade é definida como quando um produto atende às necessidades do cliente enquanto fornece valor. A QFD presta atenção especial à “voz do cliente” por meio de entrevistas, pesquisas, grupos de foco, relatórios e observação. Esses dados são, então, colocados em uma matriz para o planejamento do produto e projetados a partir de suas informações. A QFD envolve toda a empresa no desenvolvimento de produtos, incluindo departamentos como marketing, qualidade, engenharia e finanças, o que torna a abordagem mais equilibrada e realista.
- Design centrado no usuário (UCD, User-Centered Design): também conhecido com UDD (User-Driven Development, desenvolvimento orientado ao usuário), esta metodologia coloca a usabilidade no centro de cada etapa de criação. Você deve validar cada suposição de usabilidade em testes no mundo real. A maior diferença entre o UCD e todo o resto é que ele otimiza a forma como as pessoas já fazem as coisas. Não há movimento para mudar sua experiência.
- Design para manufatura (DFM, Design for Manufacturing) e Design para montagem (DFA, Design for Assembly): a indústria de manufatura usa o DFM e o DFA, eles são exemplos de design de engenharia convergente. O DFM projeta com a ideia de que a manufatura é mais fácil de alcançar, enquanto o DFA projeta intencionalmente para a facilidade de montagem. Ambos especificaram regras para realizá-los.
Nenhuma discussão sobre a metodologia do processo estaria completa sem reconhecer os recursos mais recentes que a tecnologia tem a oferecer. O Desenvolvimento de produtos virtuais (VPD, Virtual Product Development), especialmente em mercados onde a concorrência é feroz e o prazo de entrega para novos produtos é necessariamente curto, é uma ótima alternativa para desenvolver protótipos físicos antes da produção. O VPD é a produção de protótipos em uma configuração 2D ou 3D digital. Você pode projetar, testar, apresentar e planejar a manufatura de um produto em um ambiente digital. O VPD já é feito em quase todos os setores, da moda à manufatura, embora fosse tradicionalmente usado na construção. Além da velocidade de manufatura, ele permite que as equipes trabalhem remotamente, diminuindo os custos gerais e administrativos do pessoal e reduzindo consideravelmente o tempo do ciclo de desenvolvimento. Antes do VPD, um ciclo de desenvolvimento de 24 horas era inédito. Agora, é uma realidade.
Como criar um processo de desenvolvimento de produtos
Especialmente em uma economia difícil, a inovação pode ser necessária porque ela torna as empresas mais competitivas. Embora a resposta gerencial natural a um declínio econômico seja reduzir os gastos, isso seria imprudente no desenvolvimento. A inovação pode reposicionar uma empresa no mercado e desenvolvê-la para o futuro. Quer você esteja procurando melhorar seus processos atuais ou construir novos, existem algumas práticas recomendadas e alguns erros a evitar.
Práticas recomendadas para melhorar seus processos de desenvolvimento de produtos:
- Coloque as necessidades e os desejos do seu cliente em primeiro lugar.
- Seja facilmente produzível.
- Coloque um preço justo, não ganancioso.
- Considere suas margens de lucro antecipadamente.
- Sua qualidade deve ser “suficientemente alta”.
- Apresente-se na hora certa.
- Saia na frente da concorrência.
- Use uma abordagem de gerenciamento de processos.
- Integre o desenvolvimento de novos produtos dentro da empresa, não como uma entidade separada.
- Faça auditoria de seus projetos.
- Desenvolva bancos de dados para seus projetos, incluindo notas e os processos usados.
- Faça com que seus engenheiros usem cadernos de desenvolvimento.
- Desenvolva uma compilação central de resultados.
- Use pesquisa de mercado e teste os resultados do mercado.
- Desenvolva um banco de dados de gerenciamento de projetos.
- Desenvolva bancos de dados de tecnologia e marketing.
- Crie relatórios de desempenho de trabalho em cada um de seus projetos.
- Após o projeto, faça seminários e workshops sobre qualquer problema encontrado.
- Publique em revistas técnicas, pelo menos ocasionalmente, para mover os padrões do setor.
- Use equipes multifuncionais.
- Desenvolva um modelo de desenvolvimento de produtos para sua empresa.
- Desenvolva métricas para o processo de desenvolvimento de produtos.
- Registre instantâneos do projeto em pontos importantes durante o processo.
- Seja consistente com as convenções de nomenclatura.
- Sempre que possível, minimize as repetições de seus produtos.
- Conquiste a adesão da equipe logo, e não depois.
Algumas práticas recomendadas adicionais para aquelas empresas distribuídas em diferentes países:
- Envolva suas subsidiárias no exterior no processo de desenvolvimento.
- Crie equipes internacionais para geração de novas ideias.
Muitas decisões são tomadas e práticas são construídas nos níveis mais altos. Às vezes, não percebemos que nossas práticas cuidadosamente elaboradas podem levar a decisões ruins no futuro ou na hierarquia de nossa empresa. Veja, a seguir, maneiras de evitar decisões ruins no desenvolvimento de produtos:
Quando possível, padronize os critérios de tomada de decisão.
Para muitas empresas, a tomada de decisões é baseada na experiência e pode ser difícil quando você está criando um novo processo de desenvolvimento. No entanto, você ainda deve dar a suas equipes o benefício de saber o que o gerenciamento de informações precisa para tomar uma decisão e dar à gerência a visão “real” que inclui riscos e problemas sem medo de ações punitivas. Com requisitos claros de informações, suas equipes podem dar à gerência uma visão geral clara.
Faça cronogramas realistas.
Seus cronogramas já são baseados em uma data de lançamento? É difícil quando já existe um prazo para que sua equipe entenda as necessidades do cliente ou os desafios técnicos do produto. Se os cronogramas forem muito agressivos, a equipe pode ser forçada a pôr para fora ideias que não são totalmente boas ou que realmente não atendem às necessidades do cliente.
Esteja disposto a se posicionar.
Determinação é uma característica de um bom líder. É absolutamente relevante querer o máximo de informações possível antes de tomar uma decisão, mas em ciclos curtos de desenvolvimento, é fundamental eliminar as opções adicionais rapidamente para que sua equipe possa se concentrar.
Reduza qualquer silo funcional.
Uma equipe de desenvolvimento multifuncional conta com a vantagem de ter a perspectiva de toda a sua empresa. Seria frustrante e uma perda de tempo se você não considerasse as partes interessadas da fase final do projeto ou perdesse oportunidades significativas simplesmente porque um representante da área de manufatura ou de vendas não estava em sua equipe. Além disso, com uma equipe multifuncional, você garante que haja coesão nos objetivos da empresa.
Certifique-se de que seu produto seja o melhor possível.
Algumas empresas lutam com a ideia de adiar um lançamento. Lembre-se: lançar um produto inferior ao que você projetou pela primeira vez não é melhor do que adiar o lançamento ou mesmo cancelá-lo. Caso você se encontre na posição desfavorável em que precisa decidir adiar seu lançamento, cancelá-lo completamente ou lançar o que você tem, execute uma CBA (cost-benefit analysis, análise de custo-benefício). Sua CBA deve levar em conta especialmente os itens que você anotou em seu registro de risco o máximo possível se você economizar na qualidade ou em qualquer etapa. É verdade que, às vezes, correr para o mercado é necessário, até mesmo fundamental para garantir um lugar para seu produto. Mas no final do dia, você deve se perguntar: vale a pena indispor seus clientes com um produto abaixo da média?
Com que velocidade você pode levar um produto ao mercado?
Neste guia, cobrimos a ideia de que um produto de qualidade não deve indispor sua base de clientes e que é melhor ter um produto de qualidade do que um produto lançado rapidamente no mercado. Todavia, e se o lançamento rápido no mercado for o critério mais importante para o seu modelo de negócios? E, nesse caso, a velocidade e a qualidade têm que ser mutuamente exclusivas? Para muitos empreendedores, velocidade é a resposta. O ciclo de desenvolvimento encurtado é fundamental quando você tem apenas um pequeno período para manter a atenção do seu cliente. Para continuar a encurtar seu ciclo de desenvolvimento, você precisa de algumas coisas:
- Gerenciamento altamente funcional.
- Equipe de criadores extremamente talentosa.
- Excelentes canais de distribuição.
- Publicidade direcionada.
- Atendimento reativo ao cliente.
- Especialização no mercado.
- Necessidade do cliente.
- Capital.
Se você tem tudo isso, o tempo que leva para chegar ao mercado só depende do fato de seus produtos satisfazerem os objetivos estratégicos da empresa. Seus principais produtos manterão uma vantagem competitiva independentemente da qualidade deles.
Outra maneira de manter seus ciclos de desenvolvimento curtos é trabalhar em uma abordagem paralela, que pode funcionar de duas maneiras. Na primeira opção, você tem equipes multifuncionais trabalhando em paralelo. Na segunda, essas equipes podem completar o maior número possível de tarefas em paralelo. É aí que seus mapas de processo se tornam críticos, bem como gerentes seniores cujo suporte é garantido. Alguns outros aspectos do rápido desenvolvimento paralelo de produtos são:
- Equipes capacitadas a tomar boas decisões.
- Tarefas atribuídas em paralelo.
- Gerenciamento de caminho do projeto.
- Apoiadores gerenciais designados para cada projeto.
- Produtos definidos.
- Teste de pré-produção.
Especialistas ponderam sobre o desenvolvimento de produtos.
Nossos especialistas têm muito a dizer sobre o desenvolvimento de produtos. Entrevistamos dois especialistas com experiência em software e desenvolvimento de novos produtos.
“Sou gerente de projeto para a P&D há três anos e meio. Considero-me um pouco como uma parteira, ajudando a equipe de desenvolvimento a trazer novos produtos para o mundo. Quanto mais recente ou exclusivo um novo produto é em comparação com suas ofertas atuais, mais riscos são associados a ele. Muitas vezes, pequenas melhorias ao longo do tempo podem ser a opção mais segura. Tecnologias e mercados emergentes podem abrir oportunidades onde vale a pena criar um novo produto mais longe do centro de comando. O desenvolvimento de algo verdadeiramente novo pode oferecer uma recompensa maior, mas também traz mais espaço para erros!
“O mundo do software está se movendo rapidamente e com mais frequência. O mundo dos produtos não pode se adaptar tão rapidamente. Dito isso, a impressão 3D e outras inovações rápidas de prototipagem permitiram tempos de resposta mais rápidos no desenvolvimento de produtos. Com menos tempo necessário, mais inovação está ocorrendo. No entanto, a lei de patentes não é uma fronteira pequena, e muitos inventores iniciantes podem se ver envolvidos em problemas jurídicos por causa de violação não intencional ou ter outras empresas copiando rapidamente suas ideias antes que as patentes estejam implementadas com segurança.
“À medida que os processos de desenvolvimento melhoram, vejo o desenvolvimento de produtos acontecendo mais rapidamente e a um custo menor de entrada. Ao mesmo tempo, sou estimulado pelos esforços colaborativos feitos pelas equipes de desenvolvimento, muitas vezes em produtos de código aberto que são criados puramente pela alegria da criação.
“Os novatos fariam bem em usar o tempo para aprender sobre metodologias de desenvolvimento de produtos. Também é importante lembrar que o desenvolvimento de produtos é uma jornada de descoberta. Não há nenhum ponto em que você saiba menos sobre seu produto final do que no início do desenvolvimento; seja flexível em sua abordagem”.
Ele nos diz: “o aspecto mais importante do desenvolvimento de novos produtos para os recém-chegados é seguir as etapas necessárias para qualquer novo produto em um processo de desenvolvimento. Mesmo com diferentes nomes, cada nível precisa ser concluído antes do próximo. O primeiro é o Conceito – Qual é o produto e ele pode ser feito? Aqui os requisitos do cliente atendem a detalhes técnicos. Pode-se não ter todas as respostas nesta fase, mas a essência é que o produto pode ser feito e que atende às necessidades do mercado ou do cliente.
“O próximo estágio (eles também são chamados de portões, porque você precisa passar para chegar ao próximo) é a Viabilidade. Esta é, provavelmente, o mais importante e requer um pensamento considerável. É possível fazer o produto na faixa de preço que preciso? E como fazer isso? Pesquisas de mercado, identificação de componentes, requisitos de capital, plano executivo inicial (incluindo marketing), bem como muitos outros aspectos, precisam ganhar corpo nesta fase. Desenvolvimento/Qualificação é a próxima fase. Às vezes, esses dois aspectos são combinados, mas muitas vezes são separados, especialmente se houver uma necessidade regulatória ou um extenso teste de campo do produto depois de se fazer a execução inicial de produtos ou os primeiros artigos.
“A fase de Desenvolvimento define os processos e procedimentos operacionais para tornar o produto eficiente. A Qualificação é o teste necessário para garantir que o produto desenvolvido atenda às necessidades do mercado ou do cliente. A última fase é o Lançamento, onde todos os elementos se unem para levar o produto ao mercado: plano executivo, estratégia de entrada no mercado, preços, segmentação cliente/mercado, promoção/publicidade, para citar apenas alguns. Pular qualquer uma dessas etapas pode levar ao fracasso do produto, ou pior: recalls, oportunidades perdidas, recuo do mercado. A chave é falhar cedo e corrigir os problemas em questão antes que o produto esteja nas mãos do cliente”.
O que é o desenvolvimento de produtos em marketing?
Sua estratégia de marketing de desenvolvimento de produtos ajuda você a gerar interesse em torno do produto novo ou renovado. Sua estratégia de marketing de produto incorpora seu novo processo de introdução de produtos (NPI, new product introduction), que entra em vigor após concluir o design e os testes. Este é o estágio em que a manufatura assume o controle. Em outras palavras, é aqui que o protótipo vai para a produção total e para a venda. O NPI assume o controle e o NPD (desenvolvimento de novos produtos) sai de cena.
Uma estratégia de marketing de produto deve incluir a análise de seus clientes, o desenvolvimento de produtos, os preços, a criação de marca (branding) e o plano de vendas e distribuição. Veja a seguir uma lista de coisas que você deve fazer para ser eficaz no marketing de produtos:
- Prepare a estratégia cedo: seus clientes devem ser capazes de entender o que seu produto faz, como ele se compara à concorrência e o que o distingue dos outros. Você deve trabalhar no plano de marketing antes que o produto deixe o FFE e fortalecê-lo através do desenvolvimento.
- Use as mídias sociais: você deve construir a página inicial do produto assim que ele tiver saído do desenvolvimento e tiver sido validado pelos grupos de teste de consumidores. Use os recursos disponíveis do seu site para coletar ainda mais informações do consumidor para o lançamento. Continue a manter o impulso do seu produto criando uma página no Facebook e abrindo uma conta no Twitter para ele.
- Obtenha adesão interna: todos na sua empresa devem estar na torcida para o mais novo produto. Além disso, qualquer pessoa na empresa pode ter uma ideia sobre sua promoção, então ouça todos eles – as preciosidades podem aparecer nos lugares mais inesperados.
- Defina os objetivos e o orçamento: à medida que seu produto avança, você vai querer designar uma equipe responsável pelo lançamento. A equipe pode montar um projeto e um orçamento abrangentes de marketing.
- Desenvolva os materiais de marketing: é hora de reunir o suporte de marketing de produtos com conteúdo e o pacote de anúncios. Internamente, você precisará determinar as necessidades do produto referentes ao suporte ao cliente, garantia e reparos.
Agilize os processos de desenvolvimento de novos produtos com o Smartsheet
Capacite seu pessoal para ir além com uma plataforma flexível desenvolvida para atender às necessidades da sua equipe e se adaptar conforme essas necessidades mudam. Com a plataforma Smartsheet fica fácil planejar, coletar informações, gerenciar e criar relatórios sobre o trabalho de qualquer lugar, ajudando sua equipe a ser mais eficiente e mostrar resultados. Crie relatórios sobre as principais métricas e obtenha visibilidade do trabalho em tempo real, à medida que ele acontece, através de relatórios, painéis e fluxos de trabalho automatizados criados para manter sua equipe conectada e informada. Quando as equipes têm clareza sobre o trabalho que está sendo realizado, elas podem ser muito mais produtivas durante o mesmo período de tempo. Experimente o Smartsheet gratuitamente hoje mesmo.