Dados, dados, em todo lugar! Gerenciamento do ciclo de vida do produto no mundo da IoT

By Kate Eby | 26 de June de 2017 (updated 2 de March de 2023)

Com a Internet das Coisas (IoT), que já integra quase todos os produtos que usamos, big data está rapidamente assumindo grande protagonismo em nosso mundo. Ainda que, na visão de alguns, a IoT pareça abstrata e sem nitidez, não há dúvida de que mesmo o volume teórico de dados é incrível.  

Uma das maneiras naturais sugeridas por muitos especialistas para gerenciar e usar esses dados diz respeito à teoria e software de gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM). Com sua capacidade de ajudar a organizar estratégias, informações e capacidades de desenvolvimento diferentes, o PLM tem um enorme potencial para ser colocado em maior escala. Ele também pode dar a oportunidade a todas as partes interessadas no ciclo de vida de um produto de ver como o produto está se saindo e como ele está sendo usado, em tempo real, sem a necessidade de esperar as avaliações do cliente. Isso, por sua vez, melhora muito o PLM.

Neste guia, explicaremos os estágios e etapas do gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM), como ele é organizado e forneceremos alguns exemplos. Você aprenderá conceitos e outros ciclos de vida que se sobrepõem e alimentam o PLM, bem como os benefícios e desafios pela frente. Por fim, analisaremos o PLM para sua empresa, e os especialistas fornecerão as melhores dicas e insights sobre como eles veem o futuro do PLM.

O que é o Gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM)?

O gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM) se refere às fases cíclicas de um produto, desde a concepção, desenvolvimento e lançamento até a retirada do mercado. O PLM mescla a visão da organização para gerenciar e executar os planos gerais do produto. 

O PLM reduz o custo e acelera o tempo de mercado para o desenvolvimento de novos produtos (NPD). Quer os novos produtos consistam em mudanças incrementais ou derivativas em produtos antigos, novos itens inovadores ou na próxima geração de uma plataforma, é necessário que haja um processo para cada organização gerenciá-los. Esse novo processo de desenvolvimento de produtos (PDP) usa o PLC para determinar qual será a forma geral e a sequência de um processo. Um bom PLM é holístico, gerencia e protege as informações de um produto e garante que os processos comerciais usem e sejam construídos tendo essas informações como base. 

Os três principais elementos do PLM são:

  • Tecnologia da informação e comunicação (TIC): diz respeito às plataformas e sistemas unificados necessários, incluindo a arquitetura, as ferramentas e os padrões.
  • Processos: incluem todas as pessoas, habilidades e organizações envolvidas.
  • Métodos: são os procedimentos, regras e práticas utilizados. 

O PLM está se espalhando porque a economia se tornou global. A terceirização e as novas iniciativas da cadeia de suprimentos, juntamente com ciclos de produção mais curtos, exigem que as empresas tenham informações confiáveis e atualizadas para a fabricação. Essas informações podem ser rapidamente compartilhadas com parceiros distantes graças à internet. Com isso, agora, o PLM permite o ajuste das especificações de fabricação durante a produção. Com departamentos de engenharia e produção isolados, esse processo normalmente levaria dias ou semanas, especialmente se a instalação de produção estivesse em outro país. 
O PLM acelera sua entrada no mercado de várias maneiras diferentes:

  • gerenciando suas mudanças ao longo do tempo;
  • mantendo sua organização atualizada com o conhecimento do produto;
  • integrando os sistemas corporativos;
  • registrando as matérias-primas e peças;
  • acompanhando os procedimentos de fabricação;
  • gerenciando a finalidade do produto e as expectativas dos clientes;
  • catalogando as propriedades químicas e físicas;
  • mantendo o histórico e o controle da versão;
  • mantendo registro de conceitos e produtos do passado, presente e futuro; e
  • registrando mudanças nas demandas, regulamentos, melhorias e custos dos clientes

O que é o Ciclo de vida do produto?

O ciclo de vida do produto (PLC) é o padrão repetitivo do desenvolvimento de produtos, incluindo a introdução no mercado, crescimento, maturidade e declínio. O PLC de cada produto difere em escopo e duração e há o risco de que ele não sobreviva à fase de introdução.

O PLC, em resumo, é composto do seguinte:

Estágio 1: Desenvolvimento de produtos: o novo produto é introduzido; é quando toda a pesquisa e desenvolvimento acontecem. 

Estágio 2: Crescimento do produto: o produto é mais do que uma ideia ou um protótipo. Nesse estágio, o produto é fabricado, promovido e lançado. A distribuição aumenta, juntamente com a demanda e a concorrência. 

Estágio 3: Maturidade do produto: durante essa fase, o produto é amplamente disponibilizado, e há muitos concorrentes no mercado. Você comercializa o produto em diferentes segmentos, mas os gastos adicionais com publicidade não terão impacto em sua demanda. 

Estágio 4: Declínio do produto: o produto começa a perder a participação no mercado ou se torna obsoleto. Já passou há muito do seu ponto de maior demanda, que está cada vez menor.  

 

Além disso, o ciclo de vida do produto afeta o preço médio de venda (ASP). O ASP é por quanto você geralmente vende seus produtos ou serviços. Quando um produto tem muitos concorrentes ou está na fase de declínio de seu PLC, o ASP será menor.

A imagem do produto também impulsiona o ASP. Produtos com uma imagem de exclusividade têm um ASP mais elevado. Por exemplo, as bolsas da Louis Vuitton têm status de produtos de uma marca de luxo, que são feitos à mão e usam os melhores materiais. Há uma variedade limitada de produtos, um longo tempo de espera para a aquisição deles e um preço acima da média. A empresa até acelerou seu processo de fabricação, mas o ponto de preço ainda reflete a exclusividade e o tempo de lançamento no mercado de uma bolsa personalizada. Na verdade, a Louis Vuitton aumentou seus preços em 2013 para atrair mais consumidores de alto padrão, porque a marca percebeu uma queda desse público. Essa abordagem é uma reviravolta interessante no PLC, uma vez que, normalmente, os preços caem com a diminuição da demanda.

Exemplo de ciclo de vida do produto e marketing

Vamos analisar como a categoria do produto suco verde atravessou o ciclo de vida.

 


Introdução: o suco verde passa a ser disponibilizado em lojas de alimentos saudáveis, em embalagens simples, comercializado como um alimento saudável. O marketing decide todos os preços e decisões relacionadas à marca.

Crescimento: o suco verde passa a ser disponibilizado nos corredores de refrigerados em grandes supermercados. A embalagem ganha novo design para ficar mais atraente. Há a introdução de suco de cenoura e suco de frutas. Os distribuidores trabalham para aumentar o reconhecimento da marca e a participação de mercado.

Maturidade: o produto é reinventado e promovido. A contagem de calorias é reduzida, e a receita "tem um gosto ainda melhor". São oferecidas embalagens individuais, de 1 litro e de 3 litros. A saturação do mercado foi alcançada e, para manter a participação, o suco é comercializado como parte integrante de uma dieta, não apenas um agrado ocasional.

Declínio: Esse produto ainda não está em declínio. No entanto, algumas empresas que tenham sofrido uma queda em sua participação de mercado devido à extrema concorrência nesse segmento talvez estejam desenvolvendo uma estratégia de saída. 

Mais informações sobre PLC podem ser encontradas em Como usar o ciclo de vida do produto para ajudar no sucesso dos seus produtos.

Ciclo de fabricação de circuito fechado

Até agora, discutimos um PLC típico. Ele é linear e tem insumos de materiais, mão de obra e recursos em cada estágio. Também gera resíduos que podem afetar negativamente o meio ambiente. Os pesquisadores afirmam que o estágio de introdução onde o design é pensado determina entre 70% e 90% dos custos do ciclo de vida. Nessa fase, os fabricantes também podem eliminar o excesso de resíduos e continuar a desenvolver práticas de fabricação sustentáveis. Essas práticas devem incluir a reutilização, reciclagem e remanufatura de produtos. Com isso, um ciclo de fabricação de circuito fechado passa a se desenvolver. Ou seja, o PLC passa a ser circular em vez de linear.

 

Product Life Cycle

Um ciclo de circuito fechado é uma extensão natural do PLM e cria um ciclo de vida verdadeiramente completo, que leva os produtos obsoletos ou usados de volta às matérias-primas, não apenas gera mais resíduos. Embora muitos desses produtos de circuito fechado percam um pouco com a reciclagem (ou seja, convertidos em materiais de menor qualidade), eles ainda são reciclados e reutilizados várias vezes. 

 

Product Life Cycle


Um exemplo disso é o programa de devolução da Dell, que recolhe os computadores fabricados pela empresa e transforma a maioria deles em novos computadores. Outras empresas separam e vendem os componentes dos produtos para parceiros no mercado de commodities, como matérias-primas que se transformarão em novos produtos. Um sistema de circuito fechado traz os seguintes benefícios:

  • é melhor para o meio ambiente;
  • não afeta o desempenho ou o preço;
  • reduzem as emissões de carbono da fabricação; e
  • tornam-se mais baratos e mais eficazes à medida que os programas são colocados em escala

História do gerenciamento do ciclo de vida de produto

Usado pela primeira vez nas indústrias da aviação e automotivas, o PLM se diversificou para outros setores comerciais, incluindo o de produtos embalados, eletrônicos, produtos farmacêuticos e moda. O PLM evoluiu graças aos avanços tecnológicos na área de design auxiliado por computador (CAD), engenharia auxiliada por computador (CAE) e gerenciamento de dados de produtos (PDM). Esses avanços permitiram que os fabricantes combinassem o design e a fabricação, encurtando os ciclos de produção e o tempo de aprovisionamento. Como a fabricação é complexa e tem muitas etapas, acelerar o processo com a centralização de todas as informações permitiu o aumento da concorrência. No entanto, o PLM diz mais respeito à integração dessas ferramentas com os processos, pessoas e teoria ao longo das etapas da vida de um produto.

Além disso, o PLM abriu as portas para a personalização em massa e, em vez de apenas comprar produtos, o mercado passou a ser capaz de fornecer produtos como serviços, o que ganhou o nome de servitização. O modelo de servitização evoluiu de serviços de suporte a produtos para serviços que diferenciam produtos, e até mesmo para serviços que são produtos. Exemplos de servitização incluem a locação em vez da compra de um carro, empresas que pagam por serviços de gerenciamento de documentos em vez de comprar máquinas de cópia ou companhias aéreas pagando pelas horas de funcionamento de motores em vez de comprá-los. Esses são serviços avançados que incluem manutenção e reparo, o que significa que os produtos oferecem rendimento apenas quando são confiáveis. Além disso, o relacionamento fornecedor-cliente se torna mais íntimo e um feedback sobre o desempenho de um produto é fundamental para que o fabricante possa produzir produtos melhores e a empresa, fornecer serviços mais eficientes. No entanto, o PDM deve ter as informações necessárias na hora certa para atingir esse objetivo.

Estágios do gerenciamento do ciclo de vida do produto

Como muitas empresas precisam coordenar seus recursos e pessoas em lugares diferentes, os processos precisam ser coesos, aproveitando qualquer chance de minimizar o desperdício. A coesão também mantém o processo centrado no produto, aumentando as chances de sucesso no mercado. Muitos modelos de PLM da indústria estão em uso hoje. Destacamos abaixo uma compilação dos melhores e mais difundidos métodos usados, com a anotação das etapas necessárias. Para começar, o PLM tem três etapas abrangentes:

Início da vida (BOL): essa fase inclui todo o processo de design e fabricação, que consiste na conceituação e desenvolvimento iniciais, além de todos os protótipos construídos. O desenvolvimento inicial tem várias ações secundárias que identificam todos os requisitos, conceitos e testes necessários. Independentemente da estrutura de produção, a empresa deve manter o estágio BOL. O BOL é o nascimento do seu produto, juntamente com suas especificações, processo de produção e necessidades de fornecimento.

Meio da vida (MOL): fase de pós-fabricação, quando seu produto é distribuído, usado e passa por manutenção. Nesse momento, seu produto está nas mãos do usuário final. Você pode coletar dados sobre falhas, taxas de manutenção e experiência do usuário para obter informações para correções imediatas e desenvolvimento futuro.

Fim da vida (EOL): fase em que produto é retirado de circulação, reciclado ou descartado. Nesse momento, a empresa faz a logística reversa. O EOL começa quando os usuários não precisam mais do produto. Nessa fase, as empresas coletam informações sobre quais peças e materiais ainda têm valor.

 

Product Life Cycle

Processo de desenvolvimento de novo produto e Gerenciamento do ciclo de vida do produto

Quando você usa os princípios do PLM no desenvolvimento de novos produtos (NPD), há mais chances de sucesso para eles. O PLM permite o compartilhamento dos dados com os vários processos e atores, para um tempo de reação mais rápido e mais colaboração. Por sua vez, isso leva a ciclos mais curtos e a produtos de maior sucesso.
 
O processo NPD segue o modelo de aprovação em cascata, que permite que o desenvolvimento de novos produtos seja feito em um sistema de funil. Após a conclusão de um estágio do processo de desenvolvimento, o produto precisa passar por um dos níveis de aprovação da gestão antes de seguir para a próxima fase, e assim sucessivamente. O NPD atravessa as quatro principais fases de triagem, desenvolvimento, teste e lançamento. Você pode repetir um estágio várias vezes com base nas necessidades do produto em desenvolvimento. O uso de uma visão geral do PLM permite a aceleração da inovação e aumenta a precisão dessas decisões de aprovação em cascata, pois garante que os gerentes tenham todas as informações disponíveis, independentemente do ponto de origem. 

 


O NPD vai desde os estágios iniciais do produto até a distribuição no PLM. 

 

Product Life Cycle


Para definir o preço certo para seus novos produtos, você precisa considerar os custos totais deles e o que seus clientes pagarão pelo nível de qualidade do seu produto. As empresas usam uma variedade de métodos de custo. Você pode e deve desenvolver perfis de seus produtos que incluam os custos ao longo dos ciclos de vida para determinar os melhores preços para novos produtos. Eles levam em conta todos os custos associados:

 

  • ao design;
  • à produção;
  • à distribuição;
  • à manutenção;
  • ao uso; e
  • à reciclagem ou descarte

Usar um custo-alvo é outra maneira de definir seus preços e, consequentemente, ajudar a definir o custo do ciclo de vida. Você subtrai a margem de lucro que deseja obter de um preço competitivo de mercado, levando em conta todas as possíveis reduções de custos. Esses preços de venda e as necessidades de lucro são definidos durante a fase de desenvolvimento, resultando no custo-alvo. Você pode desenvolver seu produto levando em conta esse custo-alvo. De acordo com muitos especialistas, as empresas de hoje ainda têm dificuldades com o custo-alvo.

Gerenciamento da cadeia de suprimentos, Gerenciamento de relacionamento com o cliente e Gerenciamento do ciclo de vida do produto

O gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) é a administração do fluxo de trabalho que leva matérias-primas e peças do fornecedor para o fabricante que as transformará em produto, que seguirá para o atacadista, para o varejista e, finalmente, para o cliente. Todos os materiais, informações e recursos monetários fazem parte do SCM. No PLM, o SCM abrange tudo, desde o lançamento até a distribuição, inclusive a fabricação. 

O gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) é o monitoramento dos clientes atuais e potenciais, suas interações com sua empresa e dados sobre eles e suas compras. O CRM ajuda você a olhar para o quadro geral que engloba o cliente e o produto. No PLM, o CRM é tudo que vem depois da compra do produto pelo cliente até a retirada de circulação ou reciclagem desse produto. Há também o ciclo de vida do cliente, que permite identificar pontos críticos no PLC onde há oportunidades para suprir as necessidades conhecidas de seus clientes. Esse ciclo de vida corresponde às etapas atravessadas por um cliente e sua empresa: considerar uma compra, comprar, usar o produto e manter a fidelidade a um produto ou serviço. 

Todos os três sistemas de SCM, CRM e PLM se sobrepõem. Em teoria, colocar o SCM e CRM em prática através do PLM deve aumentar os lucros e reduzir custos desnecessários porque torna a empresa coesa. Trata-se de gestão empresarial, não apenas gerenciamento de processos. Empresas que gerenciam todos os seus processos de forma coesa e têm acesso a todas as informações sobre um produto, como quem está comprando e o que acontece com ele quando sai da fábrica, têm a vantagem da agilidade sobre a concorrência. Além disso, com os crescentes requisitos de regulação e sustentabilidade, ter todas as informações permite que sua empresa tenha uma visão clara do "nascimento à morte" de um produto.

 

Product Life Cycle

Gerenciamento de processos de negócios Lean para gerenciamento do ciclo de vida do produto

Muitas empresas usam uma combinação dos princípios Lean e gerenciamento de processos de negócios (BPM) para analisar e aprimorar seus processos de negócios. O BPM define como usar Lean quando as abordagens são combinadas. Os princípios Lean abordam as causas básicas dos problemas comerciais, procurando eficiências, ao passo que o BPM se volta aos processos de negócios. Combinadas, as abordagens fazem a ponte entre estratégias abrangentes e as operações do dia a dia. O Lean-BPM funciona em todas as etapas do processo de PLM, colocando a melhoria contínua à frente de todas as etapas. No entanto, o Lean-BPM pode ser mais bem aproveitado na fabricação e entrega dos produtos, porque o processo ajuda a gestão a ver os riscos, cronogramas e progresso, de qualquer lugar do mundo.

Integração com o Gerenciamento do ciclo de vida do produto

Cinco áreas principais se integram ao PLM. Dependendo de onde você se enquadra, o PLM pode ser tanto uma parte regular do seu fluxo de trabalho quanto um conceito que você descobriu ser de grande ajuda no seu trabalho atual. Estas cinco áreas incluem: 

  • Engenharia de sistemas (SE): SE é a visão geral e o gerenciamento de um sistema, desde o design até seu uso, gerenciamento e desuso. O SE pode incluir pessoas, hardware, software e informações. Essa área também inclui a engenharia de confiabilidade, que está especificamente focada na confiabilidade dentro do ciclo de vida de um produto.
  • Gerenciamento de portfólio de produtos (PPM): PPM é o gerenciamento geral do portfólio de produtos e garante que você alinhe suas estratégias de produto com as de negócios e aloque seus recursos adequadamente com base no progresso dos projetos.
  • Design de produtos (Cax): usa tecnologias auxiliadas por computador para criar novos produtos para sua base de clientes.
  • Gerenciamento de processos de fabricação (MPM): define uma maneira de fazer seus produtos para que você possa desenvolver seus processos de produção e torná-los mais ágeis e eficientes.
  • Gerenciamento de dados de produtos (PDM): gerencia os dados de produtos principalmente dentro do PLM. O controle de versão dos documentos é uma função do PDM.

Práticas recomendadas, benefícios e desafios do gerenciamento do ciclo de vida do produto

Seguir as práticas recomendadas ao implementar do PLM pode economizar tempo durante a implementação e garantir que sua empresa esteja seguindo uma prática padrão para o melhor resultado possível. Como o PLM é uma transformação do processo de negócios, é fundamental entender sua empresa. Estas são práticas recomendadas por especialistas que você deve ter em mente durante a implementação do PLM.

  • Mantenha o foco no cliente
  • Defina o que é o sucesso do PLM para sua empresa
  • Use metodologias testadas e comprovadas
  • Defina roteiros de orientação
  • Realize avaliações e gerenciamento dos riscos
  • Faça o gerenciamento de exceções
  • Integre seus sistemas de software
  • Leve adiante novos produtos que têm metas claras
  • Mantenha o foco na qualidade do produto
  • Concentre-se em reduzir os custos do seu produto
  • Crie uma estrutura presente em toda a empresa
  • Conecte sua estrutura às suas prioridades
  • Use o PLM como uma ferramenta de planejamento de investimentos
  • Atribua a propriedade do PLM a um grupo 
  • Estabeleça padrões anuais de receita
  • Estabeleça padrões de taxonomia de embalagem e estrutura de produtos
  • Desenvolva um processo de fim de vida para seus produtos

Os principais benefícios do PLM se concentram no seu tempo, custos e qualidade do produto. Os benefícios serão diferentes para cada empresa e, portanto, é necessário entender quais benefícios o PLM tem para sua organização. A seguinte lista elenca os possíveis benefícios:

  • aumento da receita;
  • redução dos custos;
  • aceleração do tempo de mercado;
  • melhor qualidade do produto;
  • valor maximizado do produto sobre o seu ciclo de vida;
  • diminuição dos riscos de conformidade;
  • impulsão da inovação; e
  • fonte única de alinhamento e prestação de contas

No entanto, sempre que você implementa um novo sistema, conjunto de teorias ou pacote de software, haverá o risco de problemas. Esses desafios podem incluir:

  • mudanças nas especificações do produto que dificultam a manutenção de registros atualizados;
  • desconexão entre a fabricação e as operações que se juntam ao processo de PLM;
  • cadeia de suprimento mal gerenciada;
  • dificuldade em acompanhar métricas do PLM;
  • treinamento demorado;
  • diferentes fontes para especificações e informações do fornecedor;
  • gerenciamento insatisfatório do portfólio de produtos; e
  • obstáculos ao uso de embalagens sustentáveis

Como medir e avaliar seu programa de gerenciamento do ciclo de vida do produto

Se você está incerto do sucesso da implementação de seu PLM, fique atento aos seguintes sinais. Esses sinais indicam que você precisa retardar sua implementação, reavaliar e olhá-la com mais atenção:

  • há muitas tarefas que não agregam valor;
  • sua equipe está voltando a algumas práticas antigas;
  • nem todas as decisões são unânimes;
  • tudo parece urgente;
  • todos estão tomando decisões, não há níveis; e
  • você tem dados ruins

Você pode medir e avaliar a eficácia do seu programa de PLM analisando as seguintes métricas e alterações relativas após a implementação:

  • Inovação: o total de vendas ou receita proveniente de novos produtos.
  • Tempo de espera: o tempo do pedido à entrega.
  • Tempo de ciclo: o tempo desde o início até a conclusão da produção (incluindo qualquer teste).
  • Vida útil do produto: por quanto tempo o produto pode ser utilizado pelo cliente.
  • Resíduos gerados pelo produto: quantidade de resíduos por produto produzido.
  • Confiabilidade do produto: número de produtos em que se identificaram falhas ou defeitos em um período.
  • Pedidos de garantia: número de pedidos de garantia por produtos vendidos.
  • Precisão do provisionamento: como você determina com precisão a necessidade de peças.
  • Feedback do cliente: quantidade de informações dadas por clientes durante o processo de desenvolvimento.

Setor do gerenciamento do ciclo de vida do produto

Especialistas estimam que o mercado de PLM movimente entre 25 e 30 bilhões de dólares por ano, com uma taxa de crescimento de cerca de 10%. Muitas empresas estão fazendo grandes investimentos no processo de negócios de PLM, às vezes de 5 até 25% de sua receita. De acordo com alguns analistas, porém, quase metade desses gastos com PLM acaba desperdiçado em produtos que perdem as tendências do mercado.

Muitas pessoas, particularmente fornecedores, definem o PLM estritamente como um pacote de software que orienta os produtos da empresa. A maioria dos fornecedores e consultores diz que é melhor implementar o PLM junto com seu respectivo pacote de software. O raciocínio por trás disso é que, para implementar eficiências e melhorar a qualidade do produto, a qualidade dos dados precisa da garantia do software.
No momento, os fornecedores de software de PLM estão se concentrando em várias coisas. Estas podem incluir:

  • Integração de suas plataformas para incluir ferramentas CAD, CAM, CAE para poder ir realmente do conceito até o ciclo de PLM. Esse processo de integração está ficando mais rápido com a disponibilidade das ferramentas no software.
  • A indústria 4.0 está remodelando as tecnologias de fabricação. A indústria 4.0 inclui sistemas físico-cibernéticos, IoT e a transição para a computação em nuvem. 
  • Os fornecedores estão se especializando em setores específicos.
  • As abordagens de engenharia de sistemas estão exigindo uma melhor integração entre aplicativos de nível empresarial, como PLM, CRM e SCM.

Existem muitos fornecedores de software PLM no mercado agora. Os maiores (e a classificação muda regularmente) são Autodesk, Dassault Systèmes, PTC e Siemens. A Siemens oferece o Teamcenter, um conjunto de software de PLM que foi originalmente desenvolvido pela UGS Corporation. É um dos principais produtos do mercado; recebeu muitos prêmios e tem comunidades dedicadas a ele. 

Especialistas recomendam, no entanto, que, ao escolher um fornecedor, você deve começar com sua estratégia de negócios e aproveitar as melhores práticas e as estruturas de tomada de decisão. Antes de inteirar os fornecedores sobre os negócios para que eles façam demonstrações dos produtos, você precisa descobrir o que quer do seu software e qual o papel que ele desempenhará em sua organização agora e no futuro. Você terá um melhor retorno do investimento (ROI) se considerar projetos atuais e os futuros. O ROI no software de PLM aumenta a cada projeto sucessivo porque sua empresa aprende a aproveitar o que foi aprendido. Você deve avaliar o software, a manutenção e o fornecedor dele, além de todas as necessidades especiais do seu setor, e, por fim, o tamanho da sua empresa. 

Depois de considerar as necessidades de sua empresa, é necessário determinar como os fornecedores trabalham com seus clientes e se sua abordagem é certa para você. Alguns fornecedores enfatizam a implementação com seu software atual; enquanto outros, a adoção completa do software deles sem levar em conta os pacotes já existentes à sua disposição. Alguns fornecedores oferecem treinamento para equipes; outros apenas enviam o software ou dão a você o código de acesso para baixá-lo. Sua escolha de fornecedor pode variar de acordo com seus requisitos de serviço e capacidade de ter os recursos técnicos e experiência de PLM à disposição internamente. Além disso, ela varia de acordo com a sua necessidade de infraestrutura, por exemplo, servidores e sistemas operacionais também fornecidos. Certifique-se de considerar seus requisitos de suporte. Alguns fornecedores podem dar suporte a uma migração; outros não. É fundamental para o seu sucesso saber se o fornecedor escolhido é capaz de ajudar sua empresa nas áreas que você precisa. 

Por fim, você precisa determinar se seu fornecedor é financeiramente sólido e arraigado no mercado. Embora não sejam especializados, alguns fornecedores oferecem produtos de PLM. Os principais investimentos deles podem estar em outros produtos, o que não é bom para o suporte futuro e possíveis upgrades do investimento caro que você está fazendo.

Consultores de PLM são uma questão totalmente diferente. Consultores de PLM analisam sua estratégia de negócios, seus processos atuais e todos os processos de referência do setor para desenvolver um roteiro para você. Esse roteiro ajuda a escolher um sistema de software e implementá-lo. Alguns consultores de PLM trabalham apenas com sistemas de software e metodologias de implementação específicos; outros são mais inovadores.  

Alguns especialistas dizem que o futuro da consultoria de PLM é o crowdsourcing, que seu futuro consultor de PLM será, na verdade, centenas ou até milhares de especialistas em PLM com análise de dados daquilo que funciona para eles. No entanto, até que essa tecnologia disruptiva tenha uma base mais sólida, você deve considerar se a contratação de um consultor é necessária. Para iniciar o raciocínio, faça as seguintes perguntas:

  1. Existem outros casos de uso documentados semelhantes aos seus?
  2. Que ambiente de software você usa? Você precisa integrar várias plataformas?
  3. Qual a taxa de disponibilidade do software que você está considerando?
  4. O PLM em nuvem é uma opção realista para sua empresa ou você precisa de armazenamento no local?
  5. Sendo realista, quanto treinamento sua equipe precisará para trabalhar com o software?

O que é um software de gerenciamento do ciclo de vida do produto?

O software de gerenciamento do ciclo de vida do produto é uma solução que as empresas usam para gerenciar todos os aspectos e processos envolvidos no PLC. Embora você não precise necessariamente de um software de PLM, ter uma ferramenta centralizada pode melhorar a eficiência do gerenciamento de conceitos, fluxos de trabalho e processos.

O software de PLM é o sistema de gerenciamento de informações que permite assimilar todos os dados, sistemas, processos, fluxos de trabalho e pessoas que o usam em sua empresa. A especialidade de um software de PLM é o ciclo de vida de seus produtos, desde a concepção até o desuso. O software de PLM também pode consolidar sistemas isolados, fazendo de sua empresa global uma única equipe. Além disso, o software fornece todas as informações disponíveis para tomar decisões com base em dados em tempo real, em todos os estágios dos ciclos de vida de seus produtos. Parte da tecnologia que pode ser integrada por um sistema de software de PLM inclui:

  • Operações de fabricação 
  • CAD
  • CAE
  • PDM
  • Análise preditiva de engenharia
  • Testes e análises
  • Fabricação auxiliada por computador
  • Análise de elementos finitos

As ferramentas necessárias para alcançar os objetivos de PLM podem ser diversas. Muitos pacotes de software, porém, têm funções específicas do usuário que podem ser definidas para diferentes interfaces. Os sistemas de software podem ser configurados para alguns designs, entre eles:

Design de fluxo de trabalho de engenharia simultâneo: executa tarefas em paralelo em vez de sequencialmente, o que reduz o tempo de espera e acelera a entrada no mercado. Ele também melhora a comunicação entre seus departamentos e age para evitar, em vez de resolver problemas. 

Design de baixo para cima: é centrado em CAD e começa com as partes individuais do produto. Essas partes são reunidas para mostrar como seu produto será nos diferentes níveis de desenvolvimento, ajudando a gerar e manter o controle de materiais para cada produto. O design de baixo para cima é o mais adequado para encontrar soluções reais com a tecnologia e materiais existentes. 

Design de cima para baixo: concentra-se nos requisitos de alto nível de seus produtos. Ele procura a coisa mais valiosa que seu produto pode fazer. Não está muito focado na tecnologia atual para implementar o design. Às vezes, o design de cima para baixo resulta em um desempenho reduzido e muita abstração em vez da melhor solução.

Duas extremidades comparadas ao design médio: refere-se à combinação do melhor dos dois mundos do design de cima para baixo e o de baixo para cima. O foco aqui começa nas duas extremidades do processo de design: dos requisitos da solução e da tecnologia disponível. Esse design é considerado o melhor dos dois mundos, uma ferramenta muito poderosa para o desenvolvimento. 

Design e fluxo de trabalho de detalhamento inicial: é o design de cima para baixo um pouco adiante, muitas vezes chamado de planejamento pré-projeto. Você coleta todas as etapas de design e dados dos pontos avançados do processo antes de definir seu produto ou obter aprovação de gerenciamento. O design e o fluxo de trabalho de detalhamento inicial são uma maneira estratégica de fazer o design, normalmente com um processo de aprovação por níveis associados a eles. 

Design em contexto: leva em conta a situação onde o design está inserido, sem isolá-lo. Esse método usa técnicas de modelagem de montagem, sistemas interativos e designs simultaneamente com outras partes e produtos. O design em contexto também pode ser feito nas circunstâncias ou configuração em que estão o produto ou uma parte dele. 

Quais recursos de software são importantes para você? Ao escolher um software para PLM, considere não apenas como sua empresa funciona hoje, mas também como você quer que ela seja no futuro. São apresentados a seguir alguns dos recursos e funções de PLM aos quais você deve se atentar ao escolher seu software.

  • Gerenciamento de documentos
  • Registros de lista de materiais
  • Repositório eletrônico de arquivos
  • Metadados de partes e documentos 
  • Monitoramento da conformidade ambiental
  • Atribuição de tarefas aos membros da equipe 
  • Gerenciamento do fluxo de trabalho e processo
  • Controles seguros de acesso de vários usuários
  • Plataforma integrada e baseada na web
  • Maior supervisão de gestão
  • Serviços além do software
  • Integração com programas de treinamento
  • Infraestrutura
  • Capacidade de migração
  • Configurável para qualquer tamanho
  • Atualizações disponíveis
  • Vantagem de first mover
  • Colaboração, controle de versão
  • Baseado em nuvem, multilocatário
  • Planejamento e relatórios de auditoria interna
  • Visibilidade no CAPA
  • Acesso a arquivos de histórico de design (DHFS)
  • Acesso ao registro mestre de dispositivos (DMRS)
  • Garantias de conformidade ambiental
  • Relatórios de materiais não conformes
  • Gerenciamento da qualidade de fornecedor
  • Colaboração na cadeia de suprimentos
  • Estrutura e reutilização do produto
  • Mudanças na engenharia
  • Aprovações por níveis
  • Configuração de software
  • Teste de qualidade para defeitos
  • Custo do produto
  • Relatório de status do projeto
  • Redução da contagem de SKU

Outros ciclos de vida relacionados ao gerenciamento do ciclo de vida do produto

A seguir, destacamos outros ciclos de vida e conceitos que podem ser encontrados na literatura, blogs e possivelmente em uma conversa com outros profissionais. Alguns estão intimamente relacionados ao PLM; outros são mais distantes.

Gerenciamento do ciclo de vida de produtos e processos

O Gerenciamento do ciclo de vida de produtos e processos (PPLM) faz parte do PLM regular, mas está voltado para campos regulamentados como fabricação de produtos químicos e farmacêuticos. Nessas indústrias, as agências como a Food and Drug Administration (FDA) regulam de maneira rigorosa o processo de fabricação, usando especificações do setor ou do produto. Essas especificações essencialmente são uma "receita" para a fabricação e são documentadas a cada produção. Esses requisitos e documentação estão em vigor para proteger o público e garantir os mesmos resultados a cada fabricação do produto. 

Pirâmide dos sistemas de produção

De acordo com Behnam Malakooti, a produção tem cinco objetivos principais. Eles são a produtividade, custo, qualidade, flexibilidade e sustentabilidade. O conceito de maior destaque entre todos representa o ápice da fabricação. Eles são organizados na forma de pirâmide, com diferentes combinações de objetivos classificadas de maneira ascendente, sendo o topo da pirâmide o mais importante entre os cinco e a base, o conceito de menor prioridade. Ele diz que o topo da pirâmide não representa a realidade. 

 

Pyramid of Production Systems

Fonte: Behnam Malakooti

Análise do ciclo de vida do setor

A análise do ciclo de vida do setor é um PLC de nível muito superior e específico para cada setor, embora se pareça muito com o PLC tradicional. Existem quatro estágios semelhantes: introdução, crescimento, maturidade e declínio. No entanto, a análise do ciclo de vida do setor tem um estágio antes do declínio, que é a estabilidade. Planejadores estratégicos usam a análise do ciclo de vida do setor quando estão considerando investir em determinadas indústrias no mercado, para determinar riscos.

Ciclo Econômico 

O ciclo econômico ou comercial é a oscilação para cima e para baixo que uma economia experimenta durante um período. Um ciclo é composto de uma expansão, pico, contração e queda. O pico é a parte superior do ciclo; a queda, a inferior. O ciclo é medido do pico à queda. Esses ciclos não se dão em intervalos regulares, mas apresentam sinais identificáveis. Os ciclos econômicos são semelhantes a um ciclo de vida do produto, mas traduzem a economia como um todo e representam todos os produtos no mercado. 

 

Economic Cycle

Ciclo contábil

O ciclo contábil é interno para cada empresa e começa quando uma transação ocorre em um dado período. Esse ciclo inclui todas as transações em seu extrato financeiro para um período, com frequência mensal, trimestral e anual. As transações incluem todas as suas faturas e vendas recebidas. Você começa com seus lançamentos de diário e os insere em seus livros-razão, que compõem seu livro contábil sem ajuste. Ao final do período, você ajusta seus lançamentos. Essas correções são normais e ocorrem devido ao progresso de seu negócio. Em seguida, você prepara um balancete e demonstrações financeiras. Você então encerra o período. Seus lançamentos finais colocam o lucro líquido da sua empresa nos ganhos retidos. Por fim, você prepara um balancete de fechamento para garantir a correspondência de tudo. 

Ciclos de vida da indústria de fabricação

A indústria de fabricação tem vários ciclos de vida. Eles incluem os ciclos de vida do produto enfatizados neste guia, os ciclos de vida dos ativos e do projeto. 

Ciclo de vida dos ativos

O gerenciamento do ciclo de vida dos ativos faz parte do ambiente de fabricação porque leva em conta a infraestrutura de fabricação, como instalações e equipamentos. As principais fases são o design, comissionamento dos projetos, operação, manutenção e descomissionamento. 

 

Asset lifecycle

Ciclo de vida do projeto

O ciclo de vida do projeto em um ambiente de fabricação também está mais relacionados aos produtos que você está fabricando, embora seja possível aplicá-lo a qualquer projeto. Estes são os condutores da mudança interna. As etapas são o início (que inclui se um produto é viável), planejamento (que inclui o desenvolvimento), execução (que inclui os testes) e fechamento (que é a solicitação de lançamento e ilustração de produção (PIR)).

 

Project Life Cycle


Integração dos ciclos de vida da fabricação

É importante saber onde esses ciclos de vida se integram. Sua integração bem-sucedida é fundamental para o sucesso da fabricação. Para o ciclo de vida do projeto e dos ativos, o ponto de integração acontece durante a execução do projeto e o design do ativo. Para o ciclo de vida do ativo e PLC, o ponto de integração acontece durante a operação dos ativos e o início do ciclo de PLC. Esses pontos de integração são importantes para que sua empresa se acostume a lidar com os outros ciclos simultaneamente.

 

Manufacturing Life Cycles

Como você pode usar o gerenciamento do ciclo de vida do produto para melhorar seus negócios?

O PLM é mais eficaz quando todos os membros da equipe fazem uso dele de forma consistente. Seu sistema de PLM deve permitir que você gerencie várias fases do produto e ganhe visibilidade dos seus fluxos de trabalho, para que você possa identificar áreas de melhoria.

O processo de PLM é mais eficiente quando coordenado de maneira central em seus sistemas. Como a maioria das empresas tem muitas pessoas altamente qualificadas, muitos processos talvez não agreguem valor ou talvez sejam redundantes. O PLM oferece inúmeras oportunidades de trabalhar em conjunto para aprimorar isso de maneira substancial.

Especialistas no gerenciamento do ciclo de vida do produto

Esta parte é dedicada à análise de nossos especialistas sobre o PLM: seu status atual, como eles veem o desenvolvimento dele neste mundo onde a IoT está à frente e no centro de tudo e quais dicas têm para você.

 

Swathi Sambhani

Swathi Sambhani, Chief Technology Strategist, TechNotch Solutions counsels, shares her thoughts:

As a product management leader, I have launched several new products and maintained them during their life cycle especially with my work at SunGard Availability Services, GE, and clients like Cummins. PLM is focused on product inception, design, build, and configurations. Today it is the single source of truth up to the point of sale.

O futuro do PLM é fornecer detalhes operacionais de pós-venda ao grupo de interessados. Especialmente com a chegada da IoT, passa a ser necessário incluir as referências iniciais dos padrões operacionais para entender o desempenho do produto. O PLM, por fim, fecharia o ciclo entre o design, desenvolvimento e manutenção operacional. Essa análise do uso dos produtos ajudaria a melhorar os recursos e redesenhar os sistemas que os clientes mais usam. Existem três casos principais de uso que estenderão o PLM para além do que é hoje:

  • monitoramento de produtos;
  • desempenho de produtos;
  • manutenção de produtos (proativa e reativa);

O advento da IoT traz enormes benefícios para o PLM. O PLM deve incluir os adicionais componentes elétricos, mecânicos e de software de um sistema de IoT. As tecnologias de PLM também precisam se integrar com as plataformas de análise de big data e IoT para consumir dados que retornam dos sensores. O software de PLM também deve buscar estendê-lo ao processo de pós-venda, onde a manutenção e o serviço de produtos são fundamentais para gerar receita adicional tanto em termos de contratos de serviço quanto de criação de produtos melhores com base no feedback.

 

Bradley Shaw

Bradley Shaw, President, SEO Expert Brad, Inc., explains:

No futuro, a conectividade total envolverá sensores e uma variedade de recursos de captura de dados integrados aos produtos. Prevejo softwares mais inteligentes e grandes avanços nas esferas dos ciclos de design, engenharia e fabricação de produtos. Por fim, vejo a futura incorporação das metodologias Agile e Lean, atualmente empregadas por desenvolvedores de software modernos.

Minha dica para outros profissionais é: garanta a compatibilidade da tecnologia antes de avançar com o PLM. Pela minha experiência, esta é a etapa mais importante. Com implantações empresariais complexas, uma empresa precisa gerenciar uma infinidade de componentes no conjunto de tecnologia: servidores, firewalls, sistemas operacionais, bancos de dados e vários módulos de software de PLM. Incompatibilidades e complexidades tecnológicas entre qualquer um desses elementos podem transformar em pesadelo qualquer implementação.

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